quinta-feira, 14 de abril de 2011

Vida e obra de Nestor Vitor

Por Edilânia Augusto / Ismael André / Josiamar Elias / Robson Cleton


Nascido em 12 de abril de 1868 em Paranaguá/PR, Nestor Vítor dos Santos fez os estudos primários em sua cidade natal. Depois de cursar o secundário no Rio de Janeiro, dedicou-se ao magistério, exercendo-o, primeiro, no Rio, depois em Paris.
Na capital francesa, Nestor Vítor foi correspondente de O País e do Correio Paulistano. Ao mesmo tempo, fazia traduções e revisões para a Editora Garnier. Retornando ao Rio de Janeiro, retomou o magistério e passou a assinar uma seção de crítica literária, com o pseudônimo de Nunes Vidal, em Os Anais. Mais tarde, seria o crítico titular de O Globo.
Nestor Vítor escreveu poesia, ficção e literatura de viagem, mas foi na crítica literária que se notabilizou. Foi o primeiro crítico brasileiro a tratar com seriedade escritores como Ibsen e Maeterlinck.
Deve-se à iniciativa de Nestor Vítor a edição das Obras completas de Cruz e Souza. Grande incentivador dos modernistas, orientou-se segundo a corrente francesa da crítica impressionista - e, também, do espiritualismo literário, em oposição à corrente do naturalismo crítico.
Entre suas obras, ressaltam, na crítica, Cruz e Souza (1899), A Hora (1901), Três romancistas do Norte (1915), Farias Brito (1917), A crítica de ontem (1919), Cartas à gente nova (1924) e Os de hoje (1928).
Nestor Vitor faleceu no Rio de Janeiro em 13 de outubro de 1932.

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